É como andar em areias movediças,
de pernas para o ar, a sufocar. |
00:00:53.343 - 00:00:56.226 |
É assim que achas
que sentimos ao morrer? |
00:00:57.598 - 00:00:59.769 |
Não. Morrer é como inspirar
oxigénio puro. |
00:01:00.059 - 00:01:04.484 |
- E a vida?
- É como se estivéssemos presos |
00:01:05.815 - 00:01:09.161 |
dentro duma casa estranha,
à procura duma forma de escapar. |
00:01:09.319 - 00:01:11.823 |
E como sabes se vais conseguir
respirar depois de morrer? |
00:01:12.238 - 00:01:15.418 |
Porque vou estar liberta
do meu corpo, |
00:01:16.034 - 00:01:18.122 |
Vou estar livre, a flutuar. |
00:01:19.496 - 00:01:21.667 |
Como... como é que sabes?
Como sabes se não estarás pior? |
00:01:22.541 - 00:01:25.721 |
Sei que estarei melhor
do que estou agora. |
00:01:27.463 - 00:01:29.682 |
Não podes saber isso, Nancy. |
00:01:30.967 - 00:01:33.055 |
E se a morte for, como dizes,
abandonar o teu corpo, |
00:01:35.222 - 00:01:38.485 |
mas não a tua mente? E se ficares
presa dentro da tua mente? |
00:01:38.642 - 00:01:41.941 |
- O que acontece aí?
- Liberto-me e fico livre. |
00:01:42.772 - 00:01:47.078 |
Se te consegues libertar morta,
porque não o fazes ainda viva? |
00:01:48.778 - 00:01:51.345 |
A LIBERTAÇÃO DE NANCY |
00:01:52.490 - 00:01:56.583 |
Sim? |
00:02:43.087 - 00:02:45.175 |
Escrito por |
00:03:12.786 - 00:03:16.298 |
Produção |
00:03:19.293 - 00:03:22.971 |
Realização |
00:03:29.429 - 00:03:34.602 |
Baltimore? |
00:04:01.589 - 00:04:03.559 |